Olá! Sejam bem-vindos ao nosso blog...

Este blog foi criado no âmbito da cadeira de Comunicação Digital pelas alunas Sara e Silvia do 2º ano do curso de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica Portuguesa.

Este é um espaço de divulgação de eventos culturais que se realizam em terreno nacional!

Fiquem por aí, colados ao ecrãn...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Entre criar um blog grátis ou pagar uma comunidade

No âmbito da cadeira de Comunicação Digital, foi-nos proposta uma tarefa prática, a qual teria que ser postada no nosso blog.
* Qual/Quais a(s) diferença(s) entre o blog e a comunidade virtual?


Os blogs e as comunidades virtuais têm o mesmo intuito, construir um espaço onde se possa partilhar informação e discutir determinados temas. No entanto, apresentam algumas diferenças no que toca à configuração do espaço, à restrição aos visitantes e à interactividade. As opções de configuração no blog são menos complexas porque não têm tantas funcionalidades como nas comunidades, estas apresentam várias hipóteses de configuração e permitem a formação de cadeias de pastas e sub-pastas complexificando a comunidade e criando vários pontos de abordagem dentro da mesma.
Por outro lado, o acesso ao blog é aberto a todas as pessoas enquanto nas comunidades pode estar restrito a membros escolhidos pelo administrador. Este tem o poder de definir se a comunidade é aberta ou fechada aos visitantes e se os temas tratados são muito específicos ou mais abrangentes, o que irá influenciar a adesão de um maior ou menor número de visitantes.
Enquanto o blog é mais simples, objectivo e, de certo modo, limitativo porque o visitante só pode comentar e pesquisar nos arquivos alguma informação do passado, a comunidade virtual permite uma interacção e uma aprendizagem muito maiores: participar em chats, criar discussões e participar activamente na evolução da comunidade, bem como aproximar um grupo de pessoas que "se vinculam pelo cumprimento de obrigações comuns e recíprocas".
Por fim, e esta consideramos ser a diferença mais significativa, é o facto de as comunidades serem pagas e os blogs serem gratuitos. Ora, esta particularidade acaba por seleccionar os públicos e, de certo modo, fomentar o afastamento das classes – o blog torna-se assim o lugar do homem-comum onde a opinião e a atenção não serão valorizadas, e as comunidades serão os lugares da elite onde se discutem temas mais específicos e fechados ao exterior. Ao homem comum não será permitida a entrada em certas comunidades que perdem, assim, a sua função de integrar qualquer pessoa independentemente da sua classe social, etnia, idade ou sexo. Afinal não é na realidade virtual que o ser humano pode finalmente ser ele próprio sem se preocupar com as regras moralizadoras e castradoras da sociedade?

* Avaliação da experiência (o que foi mais difícil)

Inicialmente, tivemos dificuldades no manuseamento das opções da comunidade, devido à incompreensão de certos termos em inglês que não nos são tão familiares e, ainda, porque o seu acesso não é muito fácil, na medida em que há muitas configurações que alteram todo o sentido da estrutura.
Surgiram alguns problemas no que toca à escolha do tema da comunidade e, só após três tentativas, encontrámos um tema do nosso agrado – Cinefiliados. Em seguida deparámo-nos com o problema da “fartura”, ou seja, não conseguíamos elaborar matéria suficiente para tantas opções de abordagem do tema. Num certo momento, sentimos que tinhamos algo para dizer mas não sabíamos como começar.
Tentámos postar artigos que suscitassem o debate e visto que a área cinematográfica é muito vasta decidimos abordar várias áreas que fazem parte da 7ª Arte (crítica, imagem, banda sonora, actores, realizadores e festivais). Sentimos que, mesmo assim, a nossa comunidade se restringiu apenas às pessoas que gostam de cinema.
Ser totalmente original não é fácil nos dias que correm, parece que já foi tudo dito e feito. Sentimos alguma ansiedade relativamente às ideias que estávamos a transmitir, afinal de contas o objectivo é cativar e conquistar e para tal é importante que se atinja um patamar elevado e que sejamos consideradas pelos membros da comunidade, ou seja, que a sua fidelidade para connosco se justifique.
Não podemos deixar de referir a satisfação que sentimos quando conseguimos criar algo de consistente mas entretanto pairou sobre nós uma onda de pessimismo e desânimo por termos consciência da proximidade do fim da comunidade e do nosso trabalho e dedicação.
Agora temos a percepção do que se passa realmente dentro das comunidades virtuais, das imensas áreas que podem ser debatidas, exploradas e comunicadas e, nas quais, diferentes pessoas registam as suas opiniões e dão o seu contributo.

* Os objectivos foram alcançados?

Apesar da demora na escolha definitiva do tema que iríamos abordar na comunidade, acreditamos que os objectivos da mesma foram cumpridos. Um dos principais objectivos atingidos foi o facto do tema escolhido atingir um público alargado devido à actualidade do tema e a diversidade de públicos-alvo (comentamos filmes de todo o género, para qualquer faixa etária, sexualidade e classe social). É também uma comunidade com um conteúdo diversificado e pertinente, o que faz com que as pessoas procurem os temas nela explicitos.

* O que faríamos se continuássemos a comunidade Cinefiliados?

Caso continuássemos com esta comunidade iríamos, certamente, colocar mais informação sobre o tema, ou seja, mais imagens, mais trailers, mais novidades, enfim... Mais conteúdo. Alertaríamos, ainda, os nossos membros para as estreias cinematográficas e concursos ligados ao cinema, bem como festivais.
Por sua vez, publicitaríamos a nossa comunidade noutros sites e possivelmente tornaríamo-nos uma nova revista cinematográfica com a exploração do ensino via-internet, como por exemplo, aulas de guionismo ou de montagem.

Assim, nos despedimos da nossa comunidade Cinefiliados sentindo - verdadeiramente - que esta foi uma experiência bastante positiva, enriquecedora e inesquecível.

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