Olá! Sejam bem-vindos ao nosso blog...

Este blog foi criado no âmbito da cadeira de Comunicação Digital pelas alunas Sara e Silvia do 2º ano do curso de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica Portuguesa.

Este é um espaço de divulgação de eventos culturais que se realizam em terreno nacional!

Fiquem por aí, colados ao ecrãn...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Teatro - "Cócegas"



Dedicada ao teatro, esta nova entrada apresenta a peça teatral "Cócegas". Uma dupla bastante divertida, composta pelas actrizes Heloísa Périssé e Ingrid Guimarães, que representam vários sketchs, traçando um divertido quadro de alguns comportamentos da sociedade actual. Duas jovens actrizes que abordam, também, o universo feminino na sociedade contemporânea. No palco, Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé dão vida a diferentes mulheres, sempre envolvidas em situações limite, mostrando, desta forma, o complexo e instável sistema hormonal feminino quando submetido ao stress do mundo moderno. Em todas as histórias, elas têm uma visão profundamente crítica, servindo de exemplo de padrões de comportamento "impostos" pela sociedade. Ambas alternam-se em diferentes papéis sociais, trazendo para o palco a versatilidade que já lhes rendeu diversos prémios: Ingrid conquistou o prémio Cantão de Teatro Jovem, por "Confissões de Adolescentes" e o Apetesp, pela actuação na peça "O Diário de Anne Frank". Heloísa foi premiada com o Mambembe e indicada ao Coca-Cola de melhor actriz pelo espectáculo "Os Impagáveis". "As duas são inteligentes e, mesmo tendo em comum o traço do humor, são completamente diferentes.
"Cócegas" pode ser vista no Teatro Tivoli, em Lisboa, de dia 25 a 31 de Outubro, às 21:30 hrs, sendo a abertura das portas às 21 hrs.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

18.º Festival Internacional de BD da Amadora


O 18º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, conhecido como a maior festa de BD em Portugal, realiza-se entre os dias 19 de Outubro e 4 de Novembro de 2007. O Fórum Luís de Camões, volta a ser o local de instalação do núcleo central, onde os visitantes têm a oportunidade de apreciar inúmeras exposições de autores nacionais e estrangeiros, comprar livros de banda desenhada, assistir a sessões de cinema de animação, espectáculos de música e, sobretudo, debates com os autores. O núcleo central terá, ainda, espaços dedicados aos mais pequenos com atelier para desenhos, pinturas e exposições. Relativamente ao preço dos bilhetes de entrada, este não sofreu alterações em relação aos dois anos anteriores, ou seja, 3 euros para maiores de 12 anos. No entanto, há diversos descontos para: residentes na zona da Amadora, grupo de funcionários (mínimo de 3) de empresas da Amadora, estudantes, detentores de cartão jovem, pensionistas e maiores de 65 anos pagam apenas 2 euros. A presença nos restantes espaços não implica o acréscimo de outro e qualquer pagamento.
Ao longo de cerca de 15 dias, a Amadora é o palco deste evento, visitado por imensas pessoas amantes de banda desenhada.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

"Tudo o que é mau faz bem"

Hoje vamos comentar o texto "Tudo o que é mau faz bem" de Steve Jonhson.

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!" Esta foi a frase por nós elegida, como forma de revelar o modo como a sociedade encara as novas tecnologias. O autor alude para o facto de que a forma como as novas tecnologias são utilizadas terá repercussões diferentes das esperadas. Existe, no entanto, uma tendência cultural para desvalorizar os novos meios, que compõem a cultura de massas, e valorizar as práticas de leitura. Isto, porque muitas pessoas têm o preconceito de que os novos meios de entretenimento são simplistas e fáceis de utilizar. O que é certo é que, apesar da tradição "ler faz bem" a maioria das pessoas lê cada vez menos, como comprova o estudo feito pelo Fundo Nacional para as Artes. Esta tendência, chamada "Curva de Sleeper", mostra que, na realidade, o modo como se entende a função das novas formas de entretenimento pode variar com o passar do tempo.
Segundo o autor, a cultura de massas está a tornar-se "intelectualmente mais exigente", mais estimulante, mais sofisticada e mais comum. É, portanto, necessário que haja uma reforma na interpretação que se faz das novas tecnologias, de forma a não existir o erro de criticá-las com base, única e exclusivamente, no senso comum, porque, assim, cair-se-á no erro de identificar a cultura de massas com os padrões socioculturais mais baixos. Embora, as exigências das massas vão variando consoante os factores cognitivos, económicos e tecnológicos, por isso: "É preciso é ter um barómetro novo para perceber a diferença”, ou seja, deve haver um mediador que nos permita ver o que é ou não importante no contacto com os novos meios culturais. A televisão é, constantemente, alvo de várias críticas, uma vez que está a perder completamente o nível cultural fazendo com que se desenvolvam nos indivíduos outros tipos de raciocínio ou, até mesmo, nenhum, estimulando apenas a violência, a dependência, a atrofia ou a estupidificação. Por outro lado, há algumas teorias que defendem que a cultura popular tem-se vindo a complexificar, obrigando a mente a exercitar-se.
Tendo em conta a afirmação de Marshall McLuhan : "O meio é a mensagem" podemos afirmar que os media influenciam a conduta moral dos indivíduos, pois "tão importante - senão mais importante - é o tipo de raciocínio que estes proporcionam aos indivíduos". Constataram que os padrões morais têm vindo a declinar nos últimos anos e que isso pode prejudicar os indivíduos. Muitos acreditam que o que se passa é que os media estão cada vez mais realistas mas o autor do texto prefere abordar a questão pelo apoio cognitivo que a experiência vai exercer na vida de cada um porque o mais importante é que se perceba a importância da experiência cultural. Não interessa o valor moral, mas a consciência das mudanças mediáticas e pessoais que ocorrem. Como dissemos há pouco, há uma tendência para julgar os novos meios de comunicação, isso acontece, porque o que surge de novo é sempre comparado com o que já existe.
Actualmente, vivemos numa sociedade, a qual se rege por ideias pré concebidas na medida em que a prática de leitura desenvolve os sentidos e, por outro lado, os jogos de vídeo transportam a criança para o mundo imaginário, criativo e interactivo, através do qual navega e controla com um comando. No entanto, o autor discorda desta linha de raciocínio afirmando que “durante a leitura, só uma pequena parte do cérebro (…) é activada”, contrariamente ao que acontece com os jogos de vídeo, os quais desenvolvem as capacidades cognitivas e sensoriais de uma criança. No que concerne à perspectiva futura dos jogos de vídeo, o autor é bastante optimista, já que, segundo ele, a prática de jogos de vídeo não pode ser considerada – de todo – como uma completa perda de tempo. Steven Jonhson acredita, ainda, que os jogos de hoje em dia promovem a inteligência visual e destreza manual.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A interactividade e as novas tecnologias

1- O que significa para si interactividade?

A interactividade significa a possibilidade de comunicar, através da interacção entre a fonte de informação e o utilizador, independentemente do meio que se utiliza. É a capacidade de resposta imediata em que a informação transmitida resulta de um diálogo entre o emissor e o receptor. Pode também estabelecer-se interactividade com um jogo de computador, programa de televisão, rádio, entre outros.


2- Que esforço, quando comparado com outros tipos de comunicação, pensa que a comunicação digital requer?

A comunicação digital requer que haja uma aproximação às capacidades sensoriais e cognitivas do ser humano, ou seja, o ser humano precisa de compreender a informação que recebe e, para isso, precisa de estímulos que os meios digitais lhe forneceram. Por outro lado, a comunicação digital apela muito aos sons, as cores, ao movimento que despertam a atenção do utilizador e, por isso, requer mais atenção e um maior sentido de proximidade por parte do alvo a atingir.


3- Para que se considerem que as respostas são interactivas é necessário que sejam em tempo real?

Por um lado, acreditamos que sim deve ser em tempo real, na medida em que o mais importante deste tipo de comunicação seja a rapidez de resposta, “acção e reacção têm que acontecer em tempo-real”. Se houver um tempo de espera muito superior ao aceitável, haverão rupturas e incompreensões na comunicação.

No entanto, para que uma determinada resposta seja interactiva não é obrigatoriamente necessário que esta seja dada em tempo-real. Tomando como exemplo um jornal ou um blog, nestes são dadas respostas, ideias e opiniões em tempos diferentes.


4- Alguém referiu recentemente que a interactividade é uma qualidade dos indivíduos que usam o meio, em vez de ser uma qualidade do próprio meio. Como responderia?

Como se sabe, o ser humano comunica constantemente de forma interactiva, pois responde através da postura do corpo, do timbre da voz ou do olhar. No entanto, essa é uma capacidade que a comunicação digital já adquiriu. No entanto, essa característica pertence ao ser humano e só é uma qualidade do meio utilizado, porque o ser humano o está a utilizar.


5- Alguns tipos de comunicação permitem mais controlo que outros. O que pensa que ocorre com a comunicação digital?

Na comunicação digital existe - indubitavelmente - um menor controlo da informação, porém devem ser tomadas as medidas adequadas, o que leva, assim, a um certo controlo limitado. No entanto, quando há um controlo excessivo pode levar a que a interactividade seja penalizada, uma vez que a troca de informação é mais lenta e demorada. Isto leva a que informação errada possa ser transmitida e difundida muito rapidamente, originando uma "desinformação" ou que as pessoas formem uma opinião errada sobre um dado tema.


6- Quais são as vantagens e desvantagens da comunicação digital?

As vantagens que a comunicação digital apresenta são a resposta imediata, em tempo real, cada vez mais completa e objectiva. Há a possibilidade de realizar várias tarefas em simultâneo e o seu acesso é mais facilitado e abrangente. As desvantagens advêm do facto de que a transmissão da informação pode ser falaciosa. A comunicação digital pode levar a que os utilizadores se fechem cada vez mais no seu próprio mundo, acabando por se poder exprimir e dar opiniões sobre as informações que recebe, sem ter que tirar os olhos do ecrã. O afastamento progressivo entre os seres humanos leva a um aumento das fobias sociais prejudiciais para o bom funcionamento da sociedade.
Face aos avanços tecnológicos, o homem tende sempre a hesitar, para que, após uma análise profunda sobre as vantagens e desvantagens da comunicação digital, se possa entregar inteiramente sem receio. A comunicação digital, na medida em que é um produto do homem e da ciência, pode ser utilizado de diferentes formas, com diferentes finalidades. É o uso que o homem lhe dá que a pode tornar uma ameaça.


7- Alguns profissionais de comunicação consideram a comunicação interactiva ameaçadora. O que pensa disso?

Face aos avanços tecnológicos, o homem tende sempre a hesitar, para que, após uma análise profunda sobre as vantagens e desvantagens da comunicação digital, se possa entregar inteiramente sem receio. A comunicação digital, na medida em que é um produto do homem e da ciência, pode ser utilizado de diferentes formas, com diferentes finalidades. É o uso que o homem lhe dá que a pode tornar uma ameaça.
Tendo em conta a evolução do papel do jornalista na nossa sociedade, podemos referir o facto destes sentirem que o seu posto de trabalho pode ser posto em causa com muito mais facilidade, devido à emergência dos novos meios de comunicação. Assim, os profissionais de comunicação devem adaptar-se aos novos meios de comunicação digital.

Link bibliográfico: http://www.cented.univ-ab.pt/pessoal/bidarra/sistemasmm/Sistemas%20Multimédia-164.htm